quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Woody Allen: Um Artista, Um Género



O estilo Woodynesco ganhou vários fans nos últimos anos, talvez com a maior visibilidade que adquiriu, bem como o seu estilo próprio e irreverente dentro do género cinematográfico..

Desde novo, este pequeno "grande" artista deu luzes, com as crónicas e colunas que escrevia para os jornais, de se vir a tornar uma referência no mundo da 7ª arte.

"As pessoas boas dormem muito melhor à noite do que as pessoas más. Claro, durante o dia as pessoas más divertem se muito mais.

Irreverente, sarcástico, sofisticado e capaz de fazer um humor para si e não para o público, é assim que se caracteriza este pequeno intelectual da sétima arte. Em todos os seus filmes é notório a sua veia criativa e critíca, pois Allen é um critico da sociedade norte americana e da sua mentalidade narcisista e fechada. Aliás o próprio disse uma vez "a realidade é chata, mas ainda é o único lugar onde se pode comer um bom bife".
Nas suas obras clássicas como Manhattan Murder Mystery(1993) ou Annie Hall(1977), bem como em quase todas as suas obras, Allen transparece para o público um pouco de Woody Allen na realidade, um pessimista e niilista, mas também um apaixonado pelo cinema, Hollywood Ending(2002), e pelas mulheres Everything You Always Wanted to Know About Sex(1972). Considerado por muitos como um psicótico intelectual, e por outros como um mordaz realizador, o certo é que Allen deixa a sua marca no cinema e merece ser reconhecido como alguém que é apaixonado por aquilo que faz. Além de director, também escreveu a grande parte das suas obras e nelas explora todo o seu retrato biográfico e também uma sociedade cada vez mais capitalista e vencida pelos caprichos dos demais.

Allen é Allen e merece que lhe ouçam.