sábado, 7 de agosto de 2010

Nº 4 - Black Sabbath

Into The Void

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Black Sabbath "is on". Comandam o Heavy Metal. Ozzy Osbourne com a sua irrepreensível voz lidera a banda e atrai fans por todo o lado. Poderosos, sarcásticos, poéticos e únicos fazem com que Black Sabbath seja uma das melhores Bandas de todos os tempos.

Nº 3 - Dire Straits

Brothers In Arms

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Os Senhores do Blues Rock. Se pudesse fazer uma vénia seria concerteza a Mr Mark Knopfler e à sua grande banda Dire Straits. Um dos melhores guitarristas de todos os tempos. Excelentes críticas, albúns com enorme sucesso e de uma perfeição arrepiante tornam Dire Straits os Reis do Blues Rock. Deliciem-se com um dos temas mais brilhantes que alguma vez a música já conheceu, "Brothers In Arms".

Nº 2 - Depeche Mode

Question of Time

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Os Reis da música electrónica. O uso do sintetizador, a irreverência dos membros, as letras e todo o espectáculo criado por eles, torna os Depeche Mode uma das melhores bandas de sempre e sem dúvida os melhores no Rock Electrónico. Para apreciar.

Nº 1 - Pink Floyd

Comfortably Numb



De arrepiar. Sem dúvida a melhor banda de todos os tempos. Mestres na arte de fazer música e apaixonar qualquer amante da mesma. Desde o som, às letras e aos intérpretes, Pink Floyd espalha magia. Porque são únicos e não há comparação possível. Pink Floyd é Pink Floyd.

Hannah and Her Sisters



Cada vez mais fã de Woody Allen. Acaba por me cativar porque muitas vezes me revejo na sua maneira de pensar relativamente a tudo.

Dois temas que o realizador mais gosta e que são notavelmente aqui retratados. Relações e Religião. Já se sabe que ninguém consegue ser tão sarcástico e minucioso na forma como encaramos estas duas realidades. O seu talento permite-lhe que conjugue a vida real no plano. Vagueando por introspectivas sobre qual o verdadeiro sentido da vida, e sobre a dualidade vida/morte, Allen elabora os seus filmes como se fossem os espectadores a reflectirem sobre a sua essência. Hannah and Her Sisters apresenta um Allen hipocondríaco e valorizando a vida e rejeitando a morte como um bom caminho. Mas também espelha a importância da religião na vida das pessoas e como estas a usam para resolver os seus problemas, ou antes como estas a descaracterizam ou brincam em situações passageiras. No filme há uma situação que demonstra bem esta última situação, que ocorre quando Mickey (Woody Allen) está numa fase de procura espiritual para poder acreditar em alguma coisa, e se converte ao catolicismo. Mickey está a chegar a casa e tira de uma saca todos os materiais religiosos e de seguida tira uma saca de pão de forma e mayonese. Na verdade esta é uma forma sarcástica e peculiar de ver, mas real. Muito real. O que o realizador procura é algo em que se possa sustentar para não cair no fundo. Está provado que as pessoas que acreditam em algo, seja que religião for, conseguem ultrapassar melhor os seus problemas. Mesmo que aquilo em que elas acreditam não passe de uma mera ilusão. Mas Allen neste capítulo está muito bem e consegue colocar a sua imparcialidade na tela e não ser presunçoso.

Quanto às relações, um tema seu já recorrente, estas parecem servir de suporte para a lógica humana. Por muito que nos consciencializemos sobre tudo e que isso nos leve ao abismo, a verdade é que o amor é a corda que nos agarra. Mais uma vez fica explícito no filme quando Lee (Barbara Hershey) se separa de Frederick (Max Von Sydow). Depois o remamescente são traições. E mais traições. Não seria um filme de Woody se tal não acontecesse. Ele quer mostrar que ninguém é perfeito e que se alguém se acha muito provavelmente será o primeiro a cometer o erro. As pessoas vivem de impulsos. De sentimentos que não conseguem controlar e que tomam por total controlo a mente e a lógica do ser humano.

"A única certeza absoluta que o homem pode ter, é que a vida não tem sentido nenhum" Léon Tolstoi.

domingo, 1 de agosto de 2010

Brad Pitt: A traiçoeira cara bonita


Há actores e actrizes, no mundo do cinema, que vivem da sua imagem. Isto é, usam o seu corpo ou cara para conquistarem público e produtores de cinema. Pois bem, cada um gere a sua carreira como bem entenderem. Um dos nomes a quem se poderia apontar esta situação seria sem dúvida Brad Pitt. Tantas vezes considerado no mundo cinematográfico como um icone masculino. Bom, no entanto, infelizmente esta imagem tem sido alargada aos membros juriados dos óscares. Na boa verdade, Pitt estará sempre rotulado como "cara bonita". E parece que por aí manterá na consideração dos eleitorados para júri de uma cerimónia como os óscares, vista a sua ausência nos vencedores de óscares.

Em Hollywood, todos os anos Brad Pitt, está para ser, ou é mesmo nomeado para o óscar de melhor actor, mas até então nunca ganhou, e houve mesmo anos em que se tal acontecesse não ficaria nada mal. Lembro - me agora da sua notável prestação em Assassinato de Jesse James, ou em Inglorious Bastards. Ou então quando era mais novo e interpretou Seven e Fight Club, dois clássicos do cinema. Basta dar uma espreitadela na carreira que o mesmo protagonizou até ao momento para ver como esta está recheada de excelentes filmes e, interpretações acima de tudo. É, quanto a mim, e concerteza para muita gente, dita entendida na matéria, um dos melhores actores da sua geração e da actualidade. E perto de completar 50 anos (é verdade, já esteve mais longe) continua a ser injustamente afastado da vitória por um óscar. Se calhar a única vantagem para ele nisto é que com quase 50 anos continua a estar rotulado de "cara bonita".

Esperemos para ver como corre este ano cinematográfico de Brad Pitt e esperaremos que não seja traído pela sua bela imagem.