
Para mim uma boa surpresa dos irmãos Cohen. Fugindo um pouco ao estilo que eles nos habituaram, aquele humor negro e inteligente, este “No Country For Old Men” mostra uma outra faceta dos irmãos e revela também o seu engenho para o drama/crime.
O filme transpõe no plano a ganância e incoerência humana quando esta se encontra perante “uma boa mala de dinheiro”. A verdade é que muitos se calhar não saberiam mesmo reagir se encontrassem a dita mala meramente esquecida após uma actividade ilícita. Pois bem, neste precioso caso, os irmãos Cohen souberam agarrar e apresentar como funciona a sociedade paradoxal, onde um homem que é apreciado como uma pessoa boa e que ao mesmo tempo age erradamente (Josh Broslin) e um outro homem que é um verdadeiro psicopata, onde age com a sua perícia maléfica e sem qualquer sentimento pela condição humana, mas que no fundo procura reaver aquilo que “ilegalmente” é seu.
Num Texas conservador, o filme encaixa como uma crítica perfeita ao Estado, mas principalmente ao País. Se há quem pense que os americanos são os maiores do mundo, talvez não estejam atentos à realidade. É inundado de uma mentalidade conservadora e antiquada, mas também de uma ignorância assustadora.
Na minha opinião a mensagem que o filme deixa não é mais do que um aviso para os novos tempos e as novas mentalidades, essas que estão a surgir cada vez mais iludidas e ostentadas pelo poder e pelo dinheiro. Nesta envolvente talvez os “velhos” já não estejam no sítio certo e preparados para um novo mundo, um novo país.
O filme transpõe no plano a ganância e incoerência humana quando esta se encontra perante “uma boa mala de dinheiro”. A verdade é que muitos se calhar não saberiam mesmo reagir se encontrassem a dita mala meramente esquecida após uma actividade ilícita. Pois bem, neste precioso caso, os irmãos Cohen souberam agarrar e apresentar como funciona a sociedade paradoxal, onde um homem que é apreciado como uma pessoa boa e que ao mesmo tempo age erradamente (Josh Broslin) e um outro homem que é um verdadeiro psicopata, onde age com a sua perícia maléfica e sem qualquer sentimento pela condição humana, mas que no fundo procura reaver aquilo que “ilegalmente” é seu.
Num Texas conservador, o filme encaixa como uma crítica perfeita ao Estado, mas principalmente ao País. Se há quem pense que os americanos são os maiores do mundo, talvez não estejam atentos à realidade. É inundado de uma mentalidade conservadora e antiquada, mas também de uma ignorância assustadora.
Na minha opinião a mensagem que o filme deixa não é mais do que um aviso para os novos tempos e as novas mentalidades, essas que estão a surgir cada vez mais iludidas e ostentadas pelo poder e pelo dinheiro. Nesta envolvente talvez os “velhos” já não estejam no sítio certo e preparados para um novo mundo, um novo país.
Foram poucos os que entenderam a essência do filme, parabéns pela resenha e pelo blog...
ResponderEliminarEu não gostei assim muito do filme, reconheço a sua qualidade e essência ou até simbolismo, mas Cohen habituaram-nas ao seu humor negro espectacularmente concebido e acho que este filme não foi tão bem conseguido.
ResponderEliminarAbraço
http://nekascw.blogspot.com/
O Cara da Locadora
ResponderEliminarpois, também dei conta disso,mas percebo porque os cohen mudaram o seu estilo e talvez os seus fans ficaram desiludidos.
Muito Obrigado.
Nekas
pois percebo o teu ponto de vista mas nao concordo.acho que o filme está muito bom. Mas claro está, são gostos ;).
Abraço aos dois
O que o cara do locadora não sabe é que aqui o Duarte só percebeu a essência do filme depois de ler a minha crítica :p
ResponderEliminarFifeco
ResponderEliminarahah dp falamos ;)
Boa crítica. Achei um bom filme sem dúvida, bastante diferente de que os Cohen nos habituaram.
ResponderEliminarAbraço
ohomemdaspipocas.blogspot.com
ALexSupertramp
ResponderEliminarobrigado. sim, diferente sem duvida
Abraço
Eu cá acho que a tua “crítica” é bem melhor que o filme;)
ResponderEliminarOs Cohen tem filmes bem mais interessantes que este (sem querer tirar mérito ao filme). Concordo que seja diferente de tudo o que fizeram mas continuo a preferir filmes como The Big Lebowski ou Burn After Reading.
Abraço