
Está lá todo o realismo inerente ao cinema europeu, ainda para mais o cinema nórdico. Estão lá também as paisagens monótonas de cortar a respiração aliadas a uma fotografia não menos exemplar. No entanto peca também por ser demasiado mecânico, mas provavelmente o cinema nórdico não consegue fugir a isso, já que este está preso a uma cultura que prima valores como a organização, monotonia, mecanização, metodologia. E está lá também, acima de tudo, a frieza que caracteriza estes povos. Falta aquela magia do cinema europeu ocidental, latino.
Ainda assim Bent Hamer faz um grande trabalho e com momentos bastante sorreais.
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