
Il Postino é um hino à amizade, ao amor, à simplicidade da vida e à poesia. A poesia é um fio condutor para se tornar numa metáfora relativa ao filme. Il Postino é uma comédia, um drama, um romance, o que lhe quiserem chamar. Aquilo que fica para a história é um dos filmes mais belos e mais puros que o cinema já proporcionou. É bela a inocência de Mario Ruoppolo (Massimo Troisi, num papel simplesmente brilhante). A forma como cativa Pablo Neruda (Philippe Noiret), a amizade pura que se vai criando entre os dois, o significado da natureza na poesia, e acima de tudo o lirismo que brilhanteia todo o filme. O ambiente político que existe no plano de fundo torna-se redutor perante o produto principal da fita que é sem dúvida a amizade e o amor pela vida.
É um filme que vive também muito da magia do cinema italiano e isso, felizmente, sente-se.
É um filme que vive também muito da magia do cinema italiano e isso, felizmente, sente-se.
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