
Em Apocalypse Now, Coppola filme de forma magistral a guerra e os efeitos dela no homem. Tudo o que ela traga à condição humana, mas neste filme é mais evidenciado a loucura e o lapso mental e psicológico daqueles homens. Transformados em tanques de guerra onde a linha entre o racional e o irracional é muito ténue. O aspecto visual é violento e frio (não tanto como Platoon), e apresenta um rigor estético que nos presenteia com planos memoráveis. A cena dos helicópteros a sobrevoar a povoação e sob o som de Wagner está perfeita. Uma imagem mais visionária de Coppola.
Há solidão, (principalmente em Willard (Martin Sheen)), visível no momento no barco em que eles recebem todos uma carta. O desenvolvimento de Willard acaba por ser interessante, vemos um homem que não "existe" fora daquele cenário e que a viagem até ao coronel Kurtz (Marlon Brando) acaba por ser uma espécie de redenção, como que a única coisa que a guerra ainda lhe possa oferecer. A meu ver foi uma homenagem do realizador a Marlon Brando, visto que o mesmo se acaba por ser o clímax de todo o desenvolvimento narrativo.
Muita mais coisa, felizmente, se podia dizer de Apocalypse Now.
Há solidão, (principalmente em Willard (Martin Sheen)), visível no momento no barco em que eles recebem todos uma carta. O desenvolvimento de Willard acaba por ser interessante, vemos um homem que não "existe" fora daquele cenário e que a viagem até ao coronel Kurtz (Marlon Brando) acaba por ser uma espécie de redenção, como que a única coisa que a guerra ainda lhe possa oferecer. A meu ver foi uma homenagem do realizador a Marlon Brando, visto que o mesmo se acaba por ser o clímax de todo o desenvolvimento narrativo.
Muita mais coisa, felizmente, se podia dizer de Apocalypse Now.
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